Mas vamos para o que interessa.
A menina que roubava livros estava na minha estante desde 2008. Foi presente de vovis. Eu lembro que entrei na Saraiva para comprar uma coisa, entrei na sessão de Ziraldo e me esbarrei com Zusak. Li a sinopse e achei que podia ser uma boa leitura, folheei e Mariva do meu coração disse que ia levar já que eu passei uns 5 minutos tentando me afeiçoar a ele.
Livro comprado...agora parti pra intenção de ler. Meu hábito de ler antes de dormir sempre me acompanhou e tinha uma frase que sempre me deixava intrigada, mas eu tive um bloqueio com ele por três vezes que não me fazia sair da primeira página... A frase enigmática de de profunda atenção é:
Pronto, que coisa para se ter curiosidade. Mas a vida nos leva para vários caminhos diferentes ao longo do tempo...Eu li tantas coisas depois que comprei ele. Passei um tempo longe dos livros de literatura queridos e com os livros jurídicos... mas depois de ter sido assaltada (Sim, o fdp levou um livro. Ótimo por sinal, eu tava adorando!!!!) eu precisava escolher algo novo para continuar e ele me olhou tão lindinho...
Beeeeem, indo ao que interessa de verdade. A Menina que Roubava Livros é de prender atenção, não sei como não percebi antes... e as personagens são apaixonantes.
Eu ameeeei conhecer e caminhar com eles durante uns tempos (uma semaninha)!
Liesel era uma fofinha...como não se encantar com uma criatura órfã que só queria amor e atenção? A cumplicidade dela com Hans é uma coisa linda de se ver e admirar!
Um não podia existir sem o outro, porque, para Liesel, eles eram uma coisa só.
Sim, isso é o que era Hans Hubermann para Liesel Meminger... - Adeus, papai, você me salvou.
Você me ensinou a ler. Ninguém sabe tocar como você. Nunca mais tomarei champanhe.
Ninguém sabe tocar como você. Seus braços o envolveram.
Ela o beijou no ombro - não suportou mais olhar para seu rosto - e o repôs no chão.
A menina que roubava livros chorou, até ser gentilmente levada dali.
Eu admito que essa foi uma das partes que as lágrimas brotaram dos meus olhos. Confesso também que não chorei mais, porque li boa parte dele em público. Acho que ficaria chato.
Mas o que falar de Max? Meu Deuuus, um judeu simpático e fofo como ele? Eu queria muito sua companhia quieta e interessante.
Fiquei pensando em como foi difícil para Zusak fazer uma mãe que era meio estranha, mas não menos amorosa.
"- Mamãe, eu sei que você... Gostei de quando você foi à escola e me contou que o Max tinha acordado. Sabe que eu vi você com o acordeão do papai? - e apertou mais forte a mão que endurecia. - Eu cheguei e fiquei olhando, e você estava linda. Puxa vida, você estava tão linda, mamãe!"
Rudy também tinha meu coração. A companhia fiel e o amor fofo é uma coisa que me deixa de coração lindo. Ele é um amigo que muitas pessoas não tiveram parecido, mas desejavam de imenso coração que tivesse.
O beijo no lugar devastado era o mínimo que ela podia fazer. Ela amou Rudy no silêncio que lhe sempre foi propício.
É, eu gostei muitooo de A Menina que Roubava Livros.
Para sempre vai morar no meu coração!
Liesel, Max, Hans, Rudy e Rosa foram ótimas companhias!

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