segunda-feira, 23 de julho de 2012

Marilyn Monroe (1926-1962)

Lido o livro Marilyn Monroe de Anne Plantagenet, pensei um turbilhão de coisas.

Marilyn, nascida Norma Jeane tem sua vida explorada e contada de forma extensa e envolvente, como ela era ao longo de toda sua existência.
Depois de uma infância turbulenta, as marcas ficariam evidentes em qualquer adulto. Se colocarmos toda a sociedade e moralidade da época vivida, nós podemos fortalecer ainda mais a perturbação impregnada na loura mais cobiçada de todo o mundo na década de 60.
Órfã, gaga, rejeitada, ascendência alucinada, pobre, e carente. Esse são os adjetivos dados à Marilyn quando criança, já na fase adulta acho que a gente tira somente o "pobre". Mas poderíamos incluir no lugar dele: fraca, insegura, precipitada e outras características que a levaram a uma loucura precoce.
Há quem pense que sua vida foi promiscua e desvairada. Mas o que Marilyn quis a todo instante era nada mais do que afeto. Todos os homem que se deitaram com ela não entenderam, mas ela procurou amor em todos eles. De Jim, seu primeiro marido...até supostamente Bob Kennedy (seu último amante secreto).
Seu romance secreto, que já foi tido como "boato", com JFK é a sequência de informações que mais me chama atenção. Marilyn estava fragilizada e nunca denunciou nada sobre as noites ao lado de John, mas não há nada mais claro do envolvimento dos dois do que o memorável vídeo "Happy Birthday, mrs. presidente" em pleno Madison Square Garden.
Depois de tudo lido, cheguei a conclusão de que o mundo e a 7ª arte estiveram diante de uma beleza absurda que transbordou todos os paradigmas e pretensões. As fotos e os filmes ficaram para mostrar que Marilyn era além do normal, que mesmo com Elizabeth Taylor em ascensão nos filmes que ficariam para a história, ela ainda conseguia ser a mulher mais desejada pelos homens que tinham acesso a tudo que a mídia mostrava sobre ela.

Uma verdadeira pintura, eu diria. Mas a frase mais verdadeira sobre ela já foi dita: Em 5 de agosto de 1962, o mito é encontrado morto em casa. Norma Jean havia morrido há muito tempo. Marilyn Monroe atingiu a imortalidade.
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