
"Apaixonados desde a escola secundária, Holly e Gerry era um casal que conseguia terminar as frases um do outro, e mesmo quando brigavam (como sobre quem sairia da cama para apagar a luz a cada noite) eles acabavam rindo. Holly não sabia onde estaria sem Gerry."
Admito que adoradora de 7ª arte e dos livros, quando eles se confundem em roteiros inspirados em páginas e mais páginas, eu prefiro ver as histórias na forma humana ou não dos filmes do que ler primeiro as histórias!
Sabe aquela história de que o filme não é tão bom quanto o livro? Pois é, peguei essa história e criei a minha teoria! "Se o filme vai te decepcionar depois de ler o livro do correspondente, não leia. Assista primeiro e se encante ainda mais com o que o livro vem pra te dizer."
E assim, eu assisti P.S. Eu te amo muitoooo antes de tomar a iniciativa de ler o livro de Cecilia Ahern. Ainda bem, pois me encantei demais com o livro sem esquecer da sensação de romantismo abordada maravilhosamente bem por Gerard Butler e por Hilary Swank.
P.S. Eu te amo (o filme) traz uma sensação de paz e amor que extravasa tudo o que se pode imaginar. O amor de Holly e Gerry é lindo e ultrapassa até a morte do amado! Mas tudo é tão lindo e comovente! Mostra como o amor é superior a tudo, até mesmo ao fato de Gerry não estar mais entre os vivos. Por isso, vendeu para as mocinhas desesperadas por um amor ou àquelas que estavam buscando no amor a perda de quem tanto ama!
Em P.S. Eu te amo (o livro) eu senti demais a perda de Gerry. Holly é frágil, perdida, quieta, desacreditada e finalmente, uma mulher com muitaaas saudades daquele que um dia foi sua vida.
É triste pensar no quanto a morte pode ser trágica e impactante. Saber que a morte é a única certeza que nós temos da vida é duro. Mas ser pega de surpresa pela Senhorita de Preto é algo ainda não aceitável. Ninguém se permite aceitar perder um ente querido de uma hora para outra, em um momento que se julga ser inapropriado.
No livro, o que eu vi foi um Gerry apaixonado e apaixonante que tentou muitoo segurar as rédeas da situação como fez sempre enquanto estava vivo. E então, ajudar ela nos próximos meses foi o que tentou fazer.
Uma noite em um karaokê, uma viagem de férias, umas sementes de girassol, um vestido novo, roupas doadas, um baile e por fim um novo amor. Ele fez isso com dor no coração, não queria deixá-la, mas não fazia parte de suas opções deixá-la ou não!
Chorei, mas não posso dizer em quais partes. Não posso contar, porque chorei inúmeras vezes. Tentei marcar no skoob as passagem que mais gostei e ao final percebi que marquei muitaaa coisa.
Holly é extremamente fofa. Sharon e Denise queriam de todas formas confortá-la e creio que fizeram da melhor forma. John esteve triste pela perda do amigo de infância. Richard tem o jeito dele, mas é um cara bom afinal. Cris é o melhor chefe que alguém possa ter um dia (pena que ele é uma ficção). Jack é um irmão de horas difíceis. Ciara é a doida mais centrada que já "conheci". Elizabeth e Frank poderiam ter tidos muitooo mais filhos (pais incríveis). Declan é um "sem-juízo" fofo.
E Daniel? O que falar desse personagem? Ele teve meu coração desde a primeira cena descrita no Hogan's. Ele merecia final melhor (Laura, NÃOOO). Que fique claro que Renata Astolfo é apaixonada pelo Daniel alto, bonito, moreno e atraente que descia a ladeira do Hogan's a passos largos e não pelo atrapalhado do filme que lê a última carta de Gerry!!! ;)
Mas não posso dizer que só chorei. NÃO, eu gargalhei!!! À deriva em bóias no meio do mar? Foi demais para a minha pessoa que adora uma risadinhaa!! Muito melhor do que o passeio de barco no filme, mas esse tá valendo também!
No fim das contas, eu recomendo a todos o livro e o filme!! Se deliciem com Holly e companhia. Vai valer a pena.
Quero muitas Holly's e muitos Gerry's pela vida. É muito mais fácil amar a arte dessa forma! =)
Nenhum comentário:
Postar um comentário